domingo, 8 de junho de 2014

As mãos de Deus não batem palmas



Certa vez, conversando com uma pessoa, tivemos um momento não muito confortável de conversa. Estava triste e não havia muito que ela dissesse que me fizesse melhor. Porém, conversando com um amigo, lembrei-me de uma coisa que esta pessoa me disse e que pensei com mais cuidado sobre. Ela me disse que estaria deixando uma certa situação na mãos de Deus. Seria algo comum para nós, pois somos cristãos católicos, mas olhando com atenção, percebi um sentido muito mais profundo sobre isso.
Em quais momentos você pede ajuda? Normalmente, quando não consegue resolver os próprios problemas. Aí busca algum amigo, amiga, pessoa que possa pedir um conselho, uma ajuda, uma direção a seguir. Mesmo assim, certos problemas não são possíveis de resolver, até que o desespero bate, as direções desaparecem e tudo que estava claro, passa a ficar na escuridão. Eis que as mãos não sabem o que fazer, a mente se perde em toda a sua dimensão e o coração não encontra conforto em abraço algum. Sobra deixar nas mãos de Deus o problema.
Agora, pense um pouco: por que Deus deveria receber esse problema de você? Não digo que não possa pedir ajuda a Deus, mas digo que você está desistindo de você mesmo. A melhor ferramenta que Deus te dá é aquela que você usa todos os dias quando acorda: a vida. Se você não consegue resolver uma situação e quer que Deus resolva, quer colocar o seu problema, a sua situação, o seu desespero nas mãos Dele, significa que você está desistindo de si mesmo.
Aquele que deu o mais importante para você, não ficará a cargo daquilo que você deve enfrentar. Se acredita no seu Deus, se acredita que pode vencer qualquer desafio, pode superar qualquer barreira, pode realizar milagres acreditando no seu Deus, assim faça, mas faça com tuas próprias mãos, com sua própria vontade.
Mostre a Deus que sua vitória não será recompensada por palmas, mas sempre, por mais um dia de vida, luta, superação e glória.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Verdade Inegável



(Obs.: este é um texto de caráter opinativo-expositivo-poético, qualquer relevância ao texto, deve ser considerada como crítica ao texto, e não a ideia do mesmo.)

Bem, olhe aí você, sentado de frente para o computador, já com seu Facebook, Twitter, Whats App, celular, preparados para algum sinal de vida. De quem? Daquela amiga que tem um grande carinho, um grande afeto, um grande... desejo de não tê-la perto de você.
“Ei, como assim?” Imagino essa pergunta passando em sua mente. Simples, meu caro, isso se chama ilusão. Não qualquer tipo de ilusão, não como as de ótica que começam a criar coisas na sua cabeça, não como as dos mágicos, que pelo menos te divertem. Estou falando da ilusão que sua amiga te causa e você não percebe.
Ei, meu caro, eu sei o que está passando em sua cabeça, não só nela, mas em um outro lugar também. Sim, neste lugar que fica fazendo TUM-TUM em modo acelerado quando você a vê ou conversa com ela. Esse setor é super traiçoeiro, ainda mais quando ela está lá dentro.
Você é um cara legal, tem boa conversa, anima o ambiente por onde passa, gosta de estar perto dos amigos. É também um ombro “amigo”, um bom ouvido “amigo”, um bom abraço “amigo”. Isso é bom? Sim, para os outros. E para você, é bom? Depende, se você fez isso com alguém que apenas quis ser bom por ajudar, nem gera dor de cabeça. Porém, se fez isso por aquela amiga em questão, meu caro, você cometeu um grande erro, e ponha grande nisso.
Aquela é legal, convive bem com todos, tem um ânimo bom e tem algo que só você vê, aquele algo que encantou seu pobre coração. Vocês começam a conversar, trocar rotinas, ganha mais confianças, trocam confidências, quase uma bela história. Até que o vilão aparece, a sua burrice.
Ela é tão má que te faz perder um pouco do senso. Vamos pensar um pouco: você deixa a amizade fluir mais e mais, acaba se tornando em gostar. Nisso, você tenta se aproximar mais da pessoa, estar em sintonia com ela, ficar mais íntimo, saber os momentos bons para o abraço, para o ombro e essas coisas que trazem conforto. Já está em um ponto em que a vontade e dizer que gosta da pessoa se torna mais evidente. Passa mais um tempo, a amiga diz que você é um fofo, que é uma companhia adorável, que sabe como entendê-la, que adora conversar com você, que adora a sua companhia. Pronto, isso o fez tomar coragem para falar. Chama a “amiga” para conversar, dar umas voltas por aí, falar um pouco de besteiras e chega ao ponto principal: ”Amiga, eu gosto de você, não como amigo, mas como algo maior.”
Pronto, meu caro, cavou a sua cova emocional. Ela fica surpresa, não esperava (ou já esperava, mas não disse nada, pois achava que isso não ia acontecer, ou seja, não disse nada para te ferrar ainda mais) e dá aquela resposta clássica: ”Olha, não quero te magoar (isso já magoa), mas não tenho intenção de ficar com você, queria ser só sua amiga” VELHO, ela te iludiu, disse que era fofo, era companheiro, que era todo aquele blá blá blá, você diz que gosta dela e ela responde, de modo muito carinho, "NÃO" PARA SEU GOSTAR.
Agora convenhamos, meu caro, vale a pena fazer tudo isso por um não? Vale a pena demonstrar seu carinho, seu respeito, seu apreço pela pessoa e ela dizer não? Vale a pena fazer tudo de bom para a pessoa e ela o reconhecer como um NADA? Meu bom rapaz, a solução passa a ser a coisa mais difícil de acontecer: gostar de alguém que você não faça ideia quem seja. Deve gostar de alguém que você não tenha carinho, tenha admiração, tenha afeto, tenha abraço confortante, ou seja, você tem que gostar de alguém que seja uma pedra. Por quê? Porque amigo não pode gostar de amiga, não pode buscar além daquele abraço confortante.
Então, caro rapaz, pense muito bem antes de dar “aquela” atenção para sua “amiga”, estará preparando uma armadilha para si mesmo. E por isso que lhe digo, você pode ser um cara maravilhoso, sensacional, “fofo”, “adorável” para sua amiga, mas você não pode gostar dela, pois ela será um NÃO para seu gostar.