Escrevo, pois não posso mais me calar. Minhas letras corroem
minha garganta, lamentando, implorando por uma chance de se aliviarem em uma
carta em branco. Minha saliva ferve em minha língua, a fazendo palpitar de
desejo pelo ar de um inverno chuvoso. Meus dedos tremem ao sentir a tinta tocar
o papel em delicados movimentos de escrita e criação. Um início, uma frase, um
óbvio descrito em sinais manuais. Uma verdade
limpa e cheia do suor do criador
supremo, uma relação de amor e ódio diante dos olhos de um leitor.
sábado, 23 de junho de 2012
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