domingo, 2 de dezembro de 2018

Os meus amigos numerados


Eu faço parte de um grupo do Face, até hoje nem sei o motivo pelo qual estou lá, mas estou, e percebi que muitas postagens da molecada dizem basicamente que “querem novas amizades”, que isso e que aquilo.
Se olhar, são jovens que mal tem 15, 16 anos. Em seus perfis, explodem quantidades de pessoas com amigos e ainda querem mais.
É muito estranha essa necessidade de chamar atenção, pois é isso que eu enxergo, CHAMAR ATENÇÃO. Tenho por mim que números não fazem uma pessoa melhor. Tenho muitos amigos em minha rede social, mas não significa que eu dê a real atenção que deveriam, já que eles estão lá no meu “círculo de amigos”.
O problema não é ter mais amigos, mas saber se conseguimos dar conta daqueles que já são nossos amigos. Às vezes, por erro próprio, gastamos tanto tempo de nossos dedos para fazer um volume desnecessário em nossos perfis, que não atribuímos importância ao que fazemos. Isso não passa de populismo. “Tenho mil amigos, sou popular”, não, não é popular, é ridículo. Infelizmente eu sou um ridículo também. Tenho mais amigos que consigo “suportar”.
Deveras, deixo minha mais sinceras desculpas aos amigos que não converso, que não deixo meu oi, que não mostro o carinho que deveria. E deixo como dica/conselho, faça amigos, não faça números. Hoje pode ser animador e exuberante, mas depois se torna um acúmulo de grande nada.

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